Há pouco mais de cinco anos, o vídeo “Unleash your fingers” – produzido pela Samsung para divulgar o (então) novo Galaxy SII – viralizou nas redes sociais: nele, JayFunk aparece a “dançar com os dedos”, em uma sequência impressionante de movimentos. Essa “coreografia manual” que encantou milhões de internautas mundo a fora chama-se finger-tutting (o nome “tutting” vem de Tut, o faraó Tutancâmon, em alusão às posições angulares que lembram poses egípcias), um tipo de dança que envolve dedos, punhos e braços, em um intricado ballet de mãos. Entre os praticantes do finger-tutting, um deles ganha notoriedade pela maestria de suas performances e também por ser surdo: o russo Andrey Dragunov. O jovem, que treina desde os 15 anos, destaca-se como um grande nome dessa arte, chamando a atenção de muitos em seu país. E se a língua de sinais já exige uma destreza especial com as mãos, o finger-tutting exige ainda mais – o que não parece ser um obstáculo para o rapaz, que vem fazendo enorme sucesso entre surdos e ouvintes.
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